sábado, 19 de janeiro de 2013
Eisenberg Rouge & Noir - Crítica
Chegou-nos um frasco lindíssimo à redacção, de formas simples e minimais, mas luxuosas. Não é todos os dias que vemos um frasco de perfume com uma tampa em vidro e uma caixa de design ultra cuidado. Uma ilustração estilo anos 30 com um par que dança um tango ardente e apaixonado. Abre-se a caixa e primeiro aparece um pequeno livrinho sobre a marca Eisenberg, cheio de ilustrações e explicações aromáticas. Abre-se mais um nível da caixa e descobre-se o frasco. Abre-se o frasco pesado e sente-se o aroma. E é um aroma maravilhoso, floral e fresco. Vem-nos à memória nas notas de topo um Amarige da Givenchy, mas depois tudo se transforma. O jasmim, a flor de laranjeira e a rosa jogam em harmonia numa dança primaveril. É mesmo uma fragrância vibrante, alegre e bem pensada, cuidada. Nota-se a consistência do trabalho do perfumista. Desde as notas de coração às de fundo sente-se uma carícia. É um perfume terno, que faz lembrar dias de Verão e até talvez cheire a praia (deve ser a baunilha e a tuberosa a trabalharem em equipa). Não é intenso nem demasiado suave, o que torna Rouge & Noir fácil de usar. A persistência e a projecção são discretas. Ou seja, um perfume ensolarado, que acaricia a pele e pede para ser cheirado de perto.
Um exclusivo Perfumes & Companhia
Apreciação global: ****
Durabilidade: ***
Projecção: ***
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