quarta-feira, 20 de junho de 2012

Yves Rocher Monoï Eau des Vahinés


Há aromas que nos transportam imediatamente para locais específicos, como um fenómeno psicológico. Alguns, como o Monoï, levam-nos ao Verão, a praias paradisíacas, aos trópicos e trazem-nos um bem-estar de pensamentos dourados pelo sol. Todos os anos a Yves Rocher tem disponível a sua linha Monöi, que este ano é enriquecida com um novo produto. Monoï Eau des Vahinés é uma eau de toilette que vai direito aos nossos desejos paradisíacos. A sua nota principal é a flor de Tiaré do Tahiti, uma espécie de gardénia que se pode encontrar nessa região e que é usada para fazer o Monoï.

Nathalie Gracia-Cetto, perfumista na casa Givaudan, é a responsável por esta criação: “imaginei, para este perfume indissociável do verão, as notas quentes de uma flor das ihas exóticas, inspirando-me nas minhas recordações das férias e nas daqueles que me são próximos.” Para ela, o segredo desta eau de toilette é o ylang-ylang extra de Moehli, a mais pequena ilha das Comores, onde são colhidas apenas as flores que chegaram à maturidade, reconhecidas pela sua cor amarela. Para preservar a densidade do seu aroma, tão particular graças ao cruzamento do Lis, da amendoeira e da tuberosa, elas são colhidas de manhã cedo e à mão. É este perfume precioso, conjugado com o do côco, que deixa na pele um rasto delicioso.

Mas afinal, em que consiste ao certo o tão famoso Monöi?

É no Tahiti, a maior ilha da Polinésia Francesa, no sul do Pacífico, que a flor de Tiaré é usada em cerimónias especiais e para embelezamento pessoal por homens e mulheres. É considerada uma flor mágica e simbólica, ligada ao amor e transformou-se quase numa bandeira da região. Ela é colocada em colares e oferecida aos turistas como sinal de boas-vindas. Tem um aroma intenso, doce e envolvente. É uma flor de afectos e possui uma série de códigos de amor e sedução a si associados. A flor de Tiaré é um tesouro de beleza de toda a Polinésia Francesa e o segredo de beleza das mulheres tahitianas. Em torno do seu pistilo amarelo dourado, abre-se um leque de pétalas de um branco maravilhoso e perfeito.

No Tahiti ainda hoje é feito o Monoï tradicional desde há séculos, mesmo antes do contacto com os países europeus. O primeiro europeu a falar do Monoï foi o Capitão James Cook, em 1769. É elaborado a partir do óleo de côco e das flores de Tiaré, que depois de colocadas em infusão nesse mesmo óleo, lhe dão o tal aroma tão exótico e hipnótico. O Monoï é usado como hidratante perfumado para todo o corpo. Para elaborar o Monoï, as flores são colhidas à mão e colocadas em óleo de côco durante 15 dias. A este tipo de extracção chama-se “enfleurage”. Este aroma é utilizado em muitos perfumes, tanto famininos como masculinos. Thierry Mugler Alien Eau Luminescente, Cacharel Anais Anais Eau Legère, Michael Kors Island Fiji são exemplos de perfumes em que esta flor está bem presente. No que diz respeito ao Monoï, a Sephora tem também uma linha de produtos com este cheiro exótico, contando com cremes de corpo, perfume, gel de banho, velas, etc.

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