Eau Sauvage é um clássico da casa
Dior, criado em 1966 e reinventado em 1984 na versão Extrême. O
EssênciaNews tem usado este perfume e aqui ficam as nossas
impressões:
Para um nome tão forte como Eau
Sauvage Extrême, este aroma trai as expectativas. Não é um perfume
selvagem nem potentíssimo ou dominador. É sim uma fragrância
elegante e clássica, que apesar de estar aqui numa concentração
mais elevada, ainda se mantém suave e confortável. É um perfume
com personalidade e glamour vintage. Começa com uma frescura intensa
de cítricos em que são óbvias as presenças da lavanda, da
bergamota e sobretudo do limão. Fresco mas com força suficiente
para se destacar, Eau Sauvage Extrême afirma logo no início que é
um aroma sofisticado, apesar da sua aparente simplicidade. Essa
simplicidade cai por terra logo após as notas iniciais, revelando um
coração de aldeídos e madeiras com notas bastante poudrée.
Realmente envolvente sem ser demasiado impositivo. Este aroma não é
muito intenso e requer nova aplicação ao fim de umas 4 horas, não
porque desapareça completamente mas simplesmente porque apetece. As
notas de fundo fazem lembrar outro perfume: Pour Monsieur, também
ele um clássico, mas da casa Chanel, lançado em 1955. Aliás, ambos
possuem como componentes no final cedro e musgo de carvalho, embora
Eau Sauvage seja mais profundo devido à presença de um muito subtil
âmbar. Eau Sauvage Extrême é sem dúvida um perfume que se afirma
como um clássico com orgulho.
Apreciação global: ****
Durabilidade: ***
Projecção: ***
Apreciação global: ****
Durabilidade: ***
Projecção: ***
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