sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Eau Sauvage Extrême - Crítica


Eau Sauvage é um clássico da casa Dior, criado em 1966 e reinventado em 1984 na versão Extrême. O EssênciaNews tem usado este perfume e aqui ficam as nossas impressões:

Para um nome tão forte como Eau Sauvage Extrême, este aroma trai as expectativas. Não é um perfume selvagem nem potentíssimo ou dominador. É sim uma fragrância elegante e clássica, que apesar de estar aqui numa concentração mais elevada, ainda se mantém suave e confortável. É um perfume com personalidade e glamour vintage. Começa com uma frescura intensa de cítricos em que são óbvias as presenças da lavanda, da bergamota e sobretudo do limão. Fresco mas com força suficiente para se destacar, Eau Sauvage Extrême afirma logo no início que é um aroma sofisticado, apesar da sua aparente simplicidade. Essa simplicidade cai por terra logo após as notas iniciais, revelando um coração de aldeídos e madeiras com notas bastante poudrée. Realmente envolvente sem ser demasiado impositivo. Este aroma não é muito intenso e requer nova aplicação ao fim de umas 4 horas, não porque desapareça completamente mas simplesmente porque apetece. As notas de fundo fazem lembrar outro perfume: Pour Monsieur, também ele um clássico, mas da casa Chanel, lançado em 1955. Aliás, ambos possuem como componentes no final cedro e musgo de carvalho, embora Eau Sauvage seja mais profundo devido à presença de um muito subtil âmbar. Eau Sauvage Extrême é sem dúvida um perfume que se afirma como um clássico com orgulho.

Apreciação global: ****
Durabilidade: ***
Projecção: ***

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